quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Igreja São Pedro e São Paulo - RESTAURAÇÃO VIRTUAL (PINTURA)

A Igreja de São Pedro e São Paulo foi construída em Moema, em Itaiópolis, em 1914, pelos imigrantes ucranianos. A primeira construção é em madeira, e entre 1993 e 1995 foi construída outra igreja, em alvenaria, ao lado da antiga, que foi preservada. Convive o conjunto das duas igrejas uma ao lado da outra e o cemitério, ainda pontilhado pelas tradicionais cruzes de madeira com os nomes dos sepultados cravados no braço da cruz. A igreja possui planta em cruz, com torre central octogonal (oito lados), coroada pela cúpula, ocupando a porção central. O altar e as duas laterais possuem forma sextavada (seis lados), coberta por telhado de várias águas. As esquadrias são de madeira, retangulares, com a parte superior em arco pleno (meio círculo), com vidros coloridos. Com a construção da nova igreja de alvenaria, a construção de madeira deixou de abrigar os cultos e foi despojada de seus símbolos religiosos, restando apenas alguns quadros antigos de santos. Atualmente, o lugar é utilizado somente para as aulas de catecismo ministradas pelas irmãs. É tombado em nível federal como patrimônio histórico, etnográfico, arqueológico e paisagístico desde 2007, e faz parte dos Roteiros Nacionais da Imigração.

Jornalismo Aliança FM 

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Anos 1990

Foto aérea tirada por ocasião da Inauguração do Complexo Hospitalar Santo Antônio, em Itaiópolis, Santa Catarina, em 7 de setembro de 1992. (Foto retirada de vídeo acervo Família Karasinski)
Foto tirada por ocasião da Inauguração do Complexo Hospitalar Santo Antônio, em Itaiópolis, Santa Catarina, em 7 de setembro de 1992. (Foto retirada de vídeo acervo Família Karasinski)
Bodas de Ouro de José e Regina Karasinski na Igreja Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, em Itaiópolis, Santa Catarina, em 29 de junho de 1991. (Foto retirada de vídeo acervo Família Karasinski)
Basílio Dutka aos 96 anos, em Moema, 1995. (Foto enviada pela neta de Basílio, Leonilda Grandech)
Encontro da Família Bauer em Itaiópolis, Santa Catarina, em 29/06/1997 (Fotos acervo de Darlene Wagner)

Vista aérea do Hospital Santo Antônio, em Itaiópolis, Santa Catarina, anos 1990. Foto enviada por Adilson Viliczinski,

Foto enviada por Adilson Viliczinski, apresentando vista central de Itaiópolis, Santa Catarina, nos anos 1990.

Fotos enviadas por Valter Torrecillas, apresentando a cavalgada em Itaiópolis, Santa Catarina, por volta de 1999, na rua Nereu Ramos, em frente à casa de Paulo Lengoski. Na outra foto, sentados no banco estão as familias Lengoski, Heyse e Torrecillas. Na foto mais próxima estão Debora Lengoski, Valter Torrecillas, Janete (filha de Paulo e Maria Lengoski) e Halisson Torrecillas.


Fonte:https://www.facebook.com/pg/itaiopolissw/photos/?tab=album&album_id=1628125390784908

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

1950

Itaiópolis, Santa Catarina, nos anos 1950. (Foto do Acervo Clube 16 de Abril, restauração de Luiz Rubens Karasinski) 

Pescaria em Itaiópolis, Santa Catarina, em 1957. Entre os participantes estão Arlindo "Bruda" Semmer, Alfredo Fernandes Luis, Marcello Mathias Myczkowski, Francisco Semmer, Paulo Eurico Wielewski, Ivo Wendt, Luiz Antonio Erzinger e Evaldo Davet (Acervo Família Wendt). 

Jardim de Infância de Itaiópolis, Santa Catarina, em 1959. Nome/apelido pelo qual era conhecido/a ou afiliação: 1 - Marli Davet, 3 - Paulo de Tarso Moreira, 5 - Gerson Wendt Vialle, 7 - Rubens Karasinski, 8 - Clarinha Erzinger, 9 - Plínio César Moreira, 11 - Maria de Lourdes Erzinger, 13 - Sueli Reichhardt, 14 - Albani Ruthes, 15 - Aline Nieczkaz, 16 - Adilson Wendt, 17 - Rejane Grahl, 18 - Ika Woiciechovski, 19 - Risolete Wendt, 20 - Filho do médico Dr. Indech, 21 - Eloisa Helena de Abreu Weber, 23 - Edmundo Weber Filho, 25 - Filho do Dioratzki, 26 - Vitalino Woiciechovski, 27 - Carlos Eduardo Kovaleski da Silva (filho do Seu Américo, Dir do Virgílio Várzea), 29 - Jocelin Kovaleski da Silva (filha do Seu Américo, Dir Virgílio Várzea), 30 - Judite Lingoski Berlande, 31 - Portela (filha do barbeiro). Com Irmã Nadir. (A restauração e a identificação foram feitas por Luiz Rubens Karasinski – Identificação por Araci Mariza Wagner).

Essa é a geração de jovens de Itaiópolis, Santa Catarina, que viveu nos anos 50... uma foto para a posteridade. Identificação: 1 - Leonilda Semmer (Nuna), 5 - Lidia Semmer, 6 - Eutália Wielevski, 7 - Celestina Werka, 8 - Crispim Wielevski, 9 - Hilário Kuiawski, 11- Walmor Meurer, 13 - Diva Weiss, 15 - Cacilda Max (?), 17 "Babi" Max, 18 - Odete Schelbauer, 19 - Nena Tyszka (?), 20 - Romeu Plautz, 24- Alceu Wendt, 26- Jacilda Meurer, 27 - Rosibela Martinechen (?), 28 - Francisco Bilicki, 32 - Erci Semmer, 33 - Mariquinha Erzinger, 34 - Loli Pietrovski, 35 - Lílian Schellin, 36 - Inês Martinechen (?), 37 - Glaci Semmer, 38 - Edenir Schelbauer. (Foto cedida por Angela Bonato; identificações: Angela Bonato, Celso Woiciechovski, Odilon Trindade, Raquel Schultz, Romeu Karasinski, Rubens Karasinski; adequações e texto de Luiz R. Karasinski)
Fábrica de Palhões da Família Link, anos 1950. Veja nesta foto, da década de 1950, o trecho da Rua Nereu Ramos, em Itaiópolis, Santa Catarina, entre o atual Banco do Brasil e o Hotel Venturi. O primeiro prédio do lado esquerdo, já demolido, era a casa de Carlos Link, casado com Cecília Semmer Link (Cila). O segundo prédio, também demolido, é a Fábrica de Palhões da Família Link, na época a única indústria da cidade, fora as serrarias, onde dezenas de pessoas tiveram a oportunidade de se empregar. É interessante observar na rua carroças que traziam palha para essa fábrica, concorrendo com "fubicas" para estacionar (o Dr. Buba tinha uma dessas e era bem conservada). (Foto cedida por Ana Nely Flenik Karasinski Ostetto - Restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski)

Esta foto foi batida em 2 de fevereiro de 1954, e nela aparece João Karasinski, filho de Paulino Karasinski e neto de Michael Karasinsky, olhando a estrada, que chega do Km 36 até o KM 34, um pouco antes da venda dos Furtado, que ali estava instalada antes de vir para a cidade de Itaiópolis, Santa Catarina. Observe no fundo a caixa de água da estação ferroviária e algumas casas do Batalhão, que existia nesse local até o início dos anos 1960. (Foto cedida por Ana Nely Karasinski Ostetto; restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski) 
Foto da década de 50 ou 60, em Itaiópolis, Santa Catarina. Observe que ainda existia a casa da família de Carlos Link, onde hoje é o Banco do Brasil, bem como os cedros onde hoje é a praça central da cidade, em frente ao Fórum. Outra curiosidade é um cavalo amarrado em um poste em frente às Lojas Unidas, na época, que era chamada também de loja dos turcos, na rua Getúlio Vargas. No Clube 16 de Abril ainda existiam os cedros, que posteriormente foram cortados. (Foto de Alcemir Karasinski e texto de Luiz Rubens Karasinski)


 —Foto antiga da Praça Brasil e do Hospital Santo Antônio, em Itaiópolis, Santa Catarina, tirada do quadro no Café Central. Essa foto provavelmente é da época em que ainda não funcionava aí o hospital, mas sim a Escola Virgílio Várzea. Anos 50, talvez? (Foto compartilhada de Maria Emilia Kazmierczak)
Padres missionários franciscanos (capuchinhos) em missões em Itaiópolis, Santa Catarina, anos1950. Foto de Donato Tavares, enviada por Aguinaldo José Tavares.
Foto da Maria Fumaça em 1950. (Foto enviada por Adilson Viliczinski). Histórico: A Cia. Estrada de Ferro São Paulo- Rio Grande, por ocasião da construção da estrada, constituiu uma subsidiária, a Brazil Development & Colonization Company, para promover o loteamento e colonização das terras marginais aos trilhos com imigrantes europeus, iniciando ainda em 1910 pelas estações de Rio do Peixe (Piratuba) e de Rio das Antas. Os planos foram interrompidos em 1914, por causa da I Grande Guerra Mundial, na Europa, e pela deflagração da Guerra do Contestado, aqui. De acordo com os termos da concessão, a empresa ganhou do governo um total de 15.894 km² de terras, que deveria vender a título de colonização. Pelo trecho catarinense no Contestado, a EFSPRG recebeu 6.696 km² de terras, equivalentes a 276.694 alqueires. Depois da Guerra do Contestado e depois da assinatura do Acordo de Limites entre Paraná e Santa Catarina, em 1917 foram retomados os planos de colonização, desta vez por intermédio de empresas colonizadoras (gaúchas) particulares, que compraram da Cia. EFSPRG grandes áreas e as dividiam em colônias. Dominado pela corrupção, todo complexo da Brazil Railway havia entrado em concordada em 1917. Já em 1940, transcorridos os 50 anos do prazo da concessão dada em 1890, juntamente com todos os bens do Sindicato Farquhar, o governo federal encampou esta estrada de ferro, revertendo-a para a autarquia Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (RVPSC), a qual, em 1957, somadas a outras autarquias, veio a constituir a Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), com 100% das ações pertencentes à União. Com relação ao trecho de ferrovia que passa por Itaiópolis, faz parte da nova ligação entre São Paulo e Rio Grande do Sul, passando por Mafra e Lages, o chamado Tronco Sul, e foi iniciada no final da década de 1930 e terminada na década de 1960. A construção coube ao 11º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército – Batalhão Mauá, na época sediado em Rio Negro, Paraná. É uma ferrovia com melhores características do que a antiga São Paulo-Rio Grande. Tem um traçado mais curto e permite o tráfego de trens mais longos e mais pesados. A partir de 1960, porém, aos poucos as velhas locomotivas a vapor, carinhosamente chamadas pelo povo de “Maria-Fumaça”, foram sendo substituídas por máquinas a diesel. Com a abertura de estradas rodoviárias, perdendo a competitividade de fretes, também a partir de então começou a cair o movimento de trens na Ferrovia do Contestado, a ponto de já nos anos 70 ser paralisado totalmente o transporte de passageiros. Sem faturamento, a Ferrovia do Contestado entrou em processo de deterioração. Em 1996, a malha ferroviária vinculada à 5ª Superintendência Regional (Paraná e Santa Catarina) da Rede Ferroviária Federal S/A foi privatizada, passando para a empresa Ferrovia Sul Atlântico S/A, com sede em Curitiba, com a promessa de revitalização. Em 1998, a Ferrovia Sul Atlântico S/A foi transformada em América Latina Logística S/A - ALL, empresa que, desinteressando-se economicamente pela exploração do trecho, suspendeu o tráfego de trens e desativou totalmente a Linha Sul. No ano de 2002, a Linha Sul, entre os rios Iguaçu e Uruguai revelou-se totalmente abandonada pela empresa ALL. (Fonte:http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/revis/revis16/img1_16.pdf;http://www.sie.sc.gov.br/conteudo/ferroviario; fonte da foto: Acervo de Adilson Viliczinski)
Desfile em Itaiópolis, Santa Catarina, em data indeterminada. Na Rua Getúlio Vargas, próximo ao antigo prédio da Prefeitura. Observa-se que, aquém da Prefeitura não existia ainda o imóvel de LuIz Schelbauer, nem o de Darci Zanghelini. O hospital, tem-se a impressão que também não existia. Além da Prefeitura a estação de força na antiga praça e a padaria de Otto e Lica Radünz. Provavelmente, foto anterior aos anos 1960. (Foto enviada por Helen Torrecillas.; informações adicionais de Amauri Carlos Erzinger)
Atual Sindicato Rural, situado na Av.Getúlio Vargas. Nesse prédio funcionava, nos anos 1960, a padaria de Otto e Maria Luiza Radünz. A padaria não apenas fornecia pão para a cidade, mas também era uma alternativa para quem não tinha forno em casa. A população costumava levar os pães feitos em casa pela manhã e ia buscá-los à tarde, depois de assados. Observe que, nessa foto, já não aparece a casa de madeira à direita que está na outra foto relativa à casa nesse álbum. Provavelmente essa foto é posterior àquela. Alguém conseguiria datar essa foto? Provavelmente anos 1950. Posteriormente foi a Panificadora Estrela, de Osni Radünz e Leonilda Semmer Radünz. Leonilda era filha Willy Semmer. Há outras fotos dessa casa nos álbuns 1940 e 1970. (Foto compartilhada de Celso André Woiciechovski Jacare)
Transporte de madeira em Itaiópolis, data indeterminada. Esse caminhão com grades cromadas é um Chevrolet Gigante 1946, chamado de meia-porta, porque só possuía a parte de baixo, sendo a parte de cima um plástico de enrolar. Portanto, a foto seria dos anos 1950. (Foto enviada por Helen Torrecillas, informações adicionais de Rogerio Cesar Mira)

Kolendas em Rio da Estiva, Itaiópolis, Santa Catarina, data indeterminada. (Foto enviada por Dalva Schimieguel). Histórico: Kolendas é a palavra polonesa usada para canções de Natal. Até o século XVII, a maioria das músicas religiosas, incluindo as músicas de Natal, era em latim. Quando na Polônia essas melodias se popularizaram na língua do povo, foram adotadas também pela nobreza, que preferiu às suas, por serem mais autênticas e alegres. São canções que falam de Deus-Menino, de São José, de Nossa Senhora e demais personagens, e são cantadas pelas famílias, em reuniões de amigos e por grupos que vão às casas no período de Natal. Elas possuem o espírito polonês, refletindo a terra, o povo, a história e a fé. Kolendnicy são os cantores de Kolendas. Entre o Natal e Dia de Reis – ou nos dias que antecedem o Natal, os cantores visitam as casas, trajados segundo a tradição, acompanhados de algumas figuras que representam a vida, a morte, a fertilidade, a pureza, cantando canções específicas de saudação e em honra a Deus-Menino. Vestem-se de forma colorida e transmitem muita alegria. Os Kolendnicy às vezes vão a outras cidades, até distantes, para realizar este ritual natalino. Entre as mais executadas: Dzisiaj W Betlejem (Hoje em Belém), Przybiezeli do Betlejem (Chegaram à Belém), e Wsród Nocej Ciszy (Noite Silenciosa). (Fonte: http://gentecomasas.blogspot.com.br/2012/12/kolendas-e-oplatek.html)
Foto enviada por Semmer Implementos, apresentando cena em um bar de Itaiópolis, Santa Catarina. Entre os presentes estão Lori Dinaroski e Jorge Semmer, de chapéu e com o taco na mão. (Acervo Família Semmer)

Fonte:https://www.facebook.com/1537761263154655/photos/?tab=album&album_id=1539702619627186

Fotos 1930


Esta foto de meados da década de 1930 mostra o prédio do Moinho Sternadt, em Itaiópolis/SC. A construção à esquerda é a primeira casa comercial de Alóis Tyszka. Quantos colonos traziam trigo e centeio para moer nesse moínho, que foi por muitas décadas um importante estabelecimento de moagem de Itaiópolis, junto com o Moinho Landovski, de Alto Paraguaçu. (Foto Acervo Clube 16 de Abril, cedida por José Carlos Linzmeier - Restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski)
 
Esta foto da década de 30 mostra a Rua Pedro Manoel da Silveira, conhecida como "da casa da tia Liza" ou "rua da Gery", por se encontrar nela a Fábrica de Bebidas Gery, em Itaiópolis, Santa Catarina. A partir da esquerda, a primeira casa, perto dos pinheiros, era de Estanislau Ciszewski, pedreiro que construiu a Igreja Matriz de Itaiópolis. A segunda casa era de Paulo Wendt. Já a terceira casa foi de Eliza Semmer Mildemberg, conhecida como "tia Liza", uma senhora que percorria as ruas da cidade com uma cesta de vime no braço, visitando e vendendo verduras nas casas de médicos e pessoas importantes. Em baixo aparece um tanque de água, onde à direita existia um cortume, permanecendo depois apenas o tanque das Buba. (Foto cedida por Alcemir Karasinski; informações registradas no verso da foto por José Karasinski - in memoriam; complemento do nome da rua fornecido por Celso A. Woiciechovski; restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski)


Casa Procopiak, Itaiópolis, Santa Catarina, 1939. A Casa Procopiak ficava na Rua Nereu Ramos, no atual terreno da família Krambeck, em frente à Sirius. Era propriedade de Estanislau Procopiak, que foi o 1º Prefeito de Itaiópolis, de 1909 a 1912, quando ainda era no Paraná. A casa abrigava várias lojas de comércio e serviços. O segundo que aparece na foto, da esquerda para a direita, é João Karasinski, e o terceiro é José Karasinski. A partir da esquerda, na primeira porta aparece a Sellaria Estrella, de João Karasinski, que está na frente com um avental de couro. Já na segunda porta está a alfaiataria de José Karasinski, irmão de João. José na época ainda era solteiro e aparece logo em seguida de João com um terno preto. Na última porta está a barbearia de José Gonçalves, que está na frente, o mesmo que depois criou a Rádio Serrana. (Foto cedida por Alcemir Karasinski, ano e informações de José Karasinski - in memoriam, restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski).

Vista da Rua Getúlio Vargas em Itaiópolis, Santa Catarina, nos anos 1930. Fotografia restaurada por Luiz Rubens Karasinski e enviada por Ana Nely Karasinski Ostetto.

Carpintaria de Francisco Schelbauer (1930), em Itaiópolis, Santa Catarina. Esta foto tirada em meados de 1930 mostra a carpintaria de Francisco Schelbauer, conhecido como Franz, e ao fundo a ferraria e fundição de Adolfo Pryfelt. Franz era casado com Maria (Lica) Semmer, filha de João Semmer. É interessante que seus filhos Nico, Lico e Edi também seguiram a profissão de carpinteiro de seu pai. Franz deixou uma grande descendência em Itaiópolis, inclusive Ivo Gelbke, ex-prefeito de Itaiópolis, é seu neto. (Foto cedida por Alcemir Karasinski; identificações informadas no verso da foto por José Karasinski - in memoriam; restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski)
Foto tirada entre 1930 e 1932 que mostra a selaria de Evaldo Schelin, em Itaiópolis, Santa Catarina. Aparecem na foto, da esquerda para a direita, Lucas Martinechen, com a cuia de chimarrão na mão, que é o pai de Ernani e avô de Ernani Carlos e Eraldo, e em seguida Evaldo Schelin, na máquina de costura. Não temos o nome da terceira pessoa. Evaldo Schelin morava numa casa que ficava num terreno onde hoje está a rua que fica atrás da Rodoviária Municipal, abaixo da casa de Admar Fuchs (Bubi). (Foto cedida por Alcemir Karasinski; identificações e data informadas no verso da foto por José Karasinski - in memoriam; restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski)
Alfaiataria de José Karasinski (na foto, segurando a tesoura) no início dos anos 30 do século passado, que ficava localizada na casa dos Procopiack, na Rua Nereu Ramos, hoje abaixo da casa da família Krambeck, em Itaiópolis, Santa Catarina. Essa casa, demolida em meados dos anos 40, abrigava, além dessa alfaiataria, outros prestadores de serviços da cidade, como a barbearia de José Gonçalves, pai das comunicações de Itaiópolis, e a selaria de João Karasinski. Muitos se lembram que, nos anos 50, no barranco existia um corte onde ficava a casa, com um poço de água desativado. (Foto cedida por Adelberto Kamienski. Restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski)

Clube 16 de Abril, Itaiópolis, Santa Catarina, 22 de outubro de 1938. O Clube 16 de Abril foi fundado em Itaiópolis em 1918, por um grupo de amigos que desejavam um local para recreação, bailes e organização de festas. Alguns dos fundadores dessa sociedade eram Álvaro G. Kamienski, Augusto G. Schellin, Paulo Engel, João Küchler, Léo Jung. Inicialmente denominada “Sociedade Literária Leseverein Itayópolis”, teve seu início de atividades em 16 de Abril de 1920, tornando-se Clube 16 de Abril em 1938. Nos primeiros 5 anos da sociedade, suas atas eram redigidas na língua alemã, predominante entre os diretores da época, e apenas em 12 de Janeiro de 1926 começaram a ser redigidas em língua portuguesa. As atividades iniciais eram denominadas “pic-nic”, e incluíam a arrecadação de prendas, o churrasco e as bebidas, no intuito de arrecadar fundos para a manutenção do Clube. Em 02 de Setembro de 1928, foi decidido entre os diretores o ingresso do “Cine Esperança”, que trouxe a opção do cinema, fato histórico para a cidade. Na mesma época, iniciou-se a construção do “Jogo de Bola”, denominação inicial para o “Bolão” e onde surgiu o time do Bolão Guarany. Em 22 de Outubro de 1938, inaugurou-se a nova sede social do clube, um novo prédio com estrutura mais reforçada, e nessa data houve uma grande festa com a “Jazz Band Weber”, de Rio Negro. Com o passar do tempo, o Clube se desenvolveu, criando espaços para o bolão, masculino e feminino, para o futebol, com o Estádio 16 de Abril, para o Hipismo, com a Hípica 16 de Abril, no esporte, apresentando Academia de Ginástica e Musculação, Sauna, Piscinas, Churrasqueiras, Salão de Festas, Sala de Jogos, Sky, Salão para Eventos e as Canchas de Bolão. (Foto compartilhada da página de Marisete Max Saidel, Fonte: wikipedia, informação adicional Tiago J. Teixeira)

Itaiópolis, Santa Catarina, anos 1930. A foto mostra o antigo acesso à cidade, Rua Juscelino Kubitshek, e no alto se vê a igreja matriz. (Foto e informações enviadas por Tiago J. Teixeira e Amaury Kazmierczak).

Foto que mostra o ferreiro João Zerger trabalhando com seu empregado Rusk, nos fundos de sua ferraria na Rua Nereu Ramos, em Itaiópolis, Santa Catarina. Não se tem a data exata dessa foto, mas é provável que seja de meados dos anos 30 ou 40 do século passado. Quem não se lembra do seu João Zerger? Até meados dos anos 70, Willy e Eduardo Semmer tinham uma marcenaria e fabricavam carroças, em sua oficina na mesma Rua Nereu Ramos, enquanto João Zerger, depois com seu filho Ossi, faziam a complementação do ferro das carroças, como o breque, as argolas da roda, e os suportes da estrutura e cabeçalho. (Foto cedida por Dirlene Maria Vieira; restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski)

Uma foto tirada em 16 de setembro de 1934 que mostra um grupo de teatro na apresentação da peça "Drama em 4 Actos", em Itaiópolis, Santa Catarina. Grupos como esse eram comuns na apresentação de peças teatrais no Clube 16 de Abril. Edviges Semmer, esposa de Willy Semmer, foi uma grande incentivadora desses grupos nas décadas de 60 e 70. Nessa foto aparecem: Edgar Reichardt, esposa de Carlito Reichardt (a 1ª da esquerda em pé); Cecília Semmer, depois esposa de Carlos Link (última em pé); Nadir Schelin, depois esposa de João Hirth (1ª da esquerda, sentada); Ertha Sternadt (?), a partir da esquerda, a 3ª em pé ou sentada (?); Fabíola (?); Irene Wendt (3ª sentada). (Foto e identificação de Dinacir Eufrasio - Dina, restauração e texto de Luiz Rubens 
Carretão de João Heyse, com tropilha de cavalos tordilhos, em 1930. (Foto enviada por Ruth Heyse, acervo de Jovino Christiano Heyse

Cinqüentenário da Proclamação da República, 1939. Essa foto foi tirada em 15.11.1939, como nela está registrado, em frente à Prefeitura Municipal de Itaiópolis, Santa Catarina, na comemoração dos 50 anos da Proclamação da República do Brasil. Observe a festa inclusive com uma banda de música para dar maior brilho às comemorações, possivelmente a Banda Carlos Gomes. Estavam presentes autoridades e políticos do município. Os alunos da escola estão vestidos de branco com uma faixa sobre o peito, uns de joelho e outros em pé, para que todos pudessem sair na foto. (Foto cedida por Raquel Schultz - Restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski)





Visita de Nereu Ramos a Alto Paraguaçu, em Itaiópolis, Santa Catarina,, em janeiro de 1931. A foto é em Paraguaçu, em frente da Casa Andrzejewski. Nereu Ramos aparece no centro; à esquerda aparece o Sr Pedro Veiga Sobrinho, então Prefeito de Itaiópolis, e à direita Sra Anita Ruthes Adrzejewski, o padre Aloisio Orszulik. Os militares são o Interventor Federal, que na época administrava o Estado de Santa Catarina, Ptolomeu Assis Brasil, à esquerda de quem olha a foto, e o militar da direita seria o Coronel Severiano Maia. Na época, Nereu Ramos ainda não era governador de Santa Catarina (tornou-se governador em 1935). Ptolomeu de Assis Brasil era então o Interventor Federal (não havia, então, governador), que assumira após o governador anterior, Fúlvio Aducci, ter sido deposto pela Revolução de 1930. (Foto enviada por Sandra Comochena). Há uma segunda foto sobre a visita, que consta deste álbum, nesta página. A notícia relatada no Jornal República, de Florianópolis, em 20 de janeiro de 1931, é a seguinte:
“De Itayopolis – A visita do Sr. General Interventor”.
“Tratando de importantes interesses dos municípios, visitaram o nosso município os Exmos. Srs. General Ptolomeu Assis Brasil, M. D. Interventor Federal do Estado de Santa Catarina, acompanhado dos Srs. Drs. Nereu Ramos e Henrique Rupp, e os coronéis Eugenio La Maison e José Severiano Maia, além de avançado número de valorosos elementos da Alliança Liberal. Fomos avisados na véspera à noite, o que causou grande impressão e prazer ao povo itayopolense que os esperou pela manhã, com regular número de compatriotas Alliancistas. Chegaram aqui às 7:30 horas, sendo recebidos festivamente. Aos Srs. General Ptolomeu Assis Brasil, Drs. Nereu Ramos e Rupp Júnior, foram apresentados os livros e documentos desta administração municipal, os quais examinaram e declarando-se satisfeitos e achando a administração em perfeita ordem. Em seguida, foram visitar a povoação e a linha Paraguassu. Ao voltarem, por estarem com muita pressa, só lhes foi oferecido um café. Em seguida, tomaram destino a Mafra”.



Uma segunda foto da visita de Nereu Ramos a Alto Paraguaçu, Itaiópolis, Santa Catarina, em janeiro de 1931. A foto é em Paraguaçu. Nereu Ramos aparece no centro; à esquerda aparece o Sr Pedro Veiga Sobrinho, então Prefeito de Itaiópolis, e à direita Sra Anita Ruthes Andrzejewski, o padre Aloisio Orszulik e o Prof. Romão Wachowicz, com o chapéu na mão. Observa-se que nessa foto, ao contrário da foto anterior sobre o mesmo evento (ver na página a outra foto), não aparecem os militares. Atrás de Nereu Ramos está o Sr. Pedro Kuss, que na outra foto aparecia à direita. Na verdade, na época Nereu Ramos ainda não era governador de Santa Catarina (tornou-se governador em 1935). Ptolomeu de Assis Brasil era então o Interventor Federal (não havia, então, governador), que assumira após o governador anterior, Fúlvio Aducci, ter sido deposto pela Revolução de 1930. (Foto do livro Os imigrantes poloneses da Colônia Lucena – Itaiópolis, de Wilson Carlos Rodycz, 2011, acervo Família Adrzejewski).
A notícia relatada no Jornal República, de Florianópolis, em 20 de janeiro de 1931, sobre o evento, é a seguinte:
“De Itayopolis – A visita do Sr. General Interventor”.
“Tratando de importantes interesses dos municípios, visitaram o nosso município os Exmos. Srs. General Ptolomeu Assis Brasil, M. D. Interventor Federal do Estado de Santa Catarina, acompanhado dos Srs. Drs. Nereu Ramos e Henrique Rupp, e os coronéis Eugenio La Maison e José Severiano Maia, além de avançado número de valorosos elementos da Alliança Liberal. Fomos avisados na véspera à noite, o que causou grande impressão e prazer ao povo itayopolense que os esperou pela manhã, com regular número de compatriotas Alliancistas. Chegaram aqui às 7:30 horas, sendo recebidos festivamente. Aos Srs. General Ptolomeu Assis Brasil, Drs. Nereu Ramos e Rupp Júnior, foram apresentados os livros e documentos desta administração municipal, os quais examinaram e declarando-se satisfeitos e achando a administração em perfeita ordem. Em seguida, foram visitar a povoação e a linha Paraguassu. Ao voltarem, por estarem com muita pressa, só lhes foi oferecido um café. Em seguida, tomaram destino a Mafra”.



Casa da Primeira Missa em Itaiópolis, Santa Catarina, em 1936. Esta foto foi batida em 1936 e uma cópia foi recebida por José Karasinski em 03.11.1936, em Curitiba, quando estava prestando serviço militar. É a foto mais antiga que se conhece da casa em frente à qual foi rezada a Primeira Missa de Itaiópolis, em 1907. É possível que estejam em frente à casa, na seqüência a partir da esquerda, da família Karasinski, João, Angélica (?), Bernardo, Alois e Clara. Antes de pertencer a Paulino Karasinski, esta casa pertenceu a João Kubiak, avô de Joanina Kubiak Flenik Karasinski (mãe de Ana Nely Karasinski Ostetto ). João Kubiak vendeu essa casa em 1903 (provavelmente para Paulino Karasinski, que veio de São Bento do Sul) e foi morar em Iracema. João Kubiak faleceu entre 1915 e 1918. Essa casa pertenceu depois a Paulino Karasinski e, antes de ser demolida, a seus filhos Bernado e Paulina Karasinski. Uma casa que marcou a história de Itaiópolis. (Foto cedida por Alcemir Karasinski; ano e data de recebimento da foto registrados no verso da foto por José Karasinski - in memoriam; identificações de Ana Nely F. Karasinski Ostetto; restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski; informações adicionais de Ana Nely Karasinski Ostetto)




Foto de Eduardo de Lima e Silva Hoerhann. Histórico: Eduardo de Lima e Silva Hoerhann nasceu em freguesia de São Francisco Xavier do Engenho Velho em Petrópolis, Rio de Janeiro, em 1897. Ingressou no Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPI-LTN)5 em 1912, aos quinze anos de idade, e após dois anos de atuação, passou a líder, com função de contatar e pacificar os Xokleng. Hoerhann manteve assídua correspondência com diversas autoridades científicas nacionais e estrangeiras, pois também estudava Antropologia, Medicina, Botânica e Agronomia, e publicou diversos artigos sobre pesquisa e estudo. Hoerhann iniciou a pacificação dos Xokleng em 1914, e fundou o Posto Plate, no Vale do Itajaí, Foz do Rio Plate, no Distrito de Hamônia (atualmente Ibirama), no município de Blumenau. Os índios, porém, não aceitaram fixar-se, defendendo o direito de ir e vir causando, muitas vezes, conflitos com os não índios. Hoerhann foi, assim, o responsável pelo primeiro contato amistoso com os Indígenas Xokleng do Alto Vale do Itajaí, em 1914, e foi quem fundou o Posto Plate e o oficializou como Posto Duque de Caxias, onde atuou como encarregado do Serviço de Proteção aos Índios de 1914 até 1956. Hoerhann faleceu na cidade de Ibirama no ano de 1976. (Fontes: wikipédia; http://arquivohistoricoibirama.blogspot.com.br/2011/06/eduardo-de-lima-e-silva-hoerhan.html)






A foto mostra trabalhadores na construção da Estrada de ferro que passa por Itaiópolis, Santa Catarina, em data indeterminada. Histórico: A Ferrovia do Contestado tem mais de um século de história. O resumo histórico da Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande, no Vale do Rio do Peixe, tem alguns marcos relevantes. Histórico: Em 1887, o engenheiro João Teixeira Soares projetou o traçado da estrada de ferro com 1.403 km de extensão, entre Itararé (SP) e Santa Maria (RS), para ligar as províncias de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul pelo interior, possibilitando a ligação da então capital Federal (Rio de Janeiro) às regiões fronteiriças do Brasil com a Argentina e o Uruguai. Em Santa Catarina, a ferrovia atravessaria o Meio-Oeste, na sua parte mais estreita, entre os rios Iguaçu (ao Norte) e Uruguai (ao Sul), marginando o Rio do Peixe em ¾ da sua extensão, assim cortando o território conhecido como “Contestado”, na época objeto da Questão de Limites entre Paraná e Santa Catarina. A 9 de novembro de 1889, seis dias antes da Proclamação da República, o Imperador D. Pedro II fez a concessão desta estrada-de-ferro a Teixeira Soares, ato que foi ratificado a 7 de abril de 1890 pelo Marechal Deodoro da Fonseca, Chefe do Governo Provisório da República. Para levantar o capital necessário à construção, junto a investidores europeus, em 1890 Teixeira Soares criou a Compagnie Chemins de Fer Sud Ouest Brésiliens. Em 1891 a concessão do trecho Itararé-Rio Uruguai foi transferida para a Companhia União Industrial dos Estados do Brazil, e em 1894, esta concessão passou outra empresa, a Companhia Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande. Em 1895 foram aprovados os estudos definitivos e completos da ferrovia entregue à Cia. São Paulo-Rio Grande (EFSPRG), num total de 941,88 quilômetros de extensão, entre Itararé (SP) e o Rio Uruguai. A construção começou em 1897, e em 1907 teve início a construção dos primeiros 50 km, do trecho no Território Contestado, de Porto União em direção ao Sul, suspensa em 1908. Em 1908, o empreendedor norte-americano Percival Farquhar assumiu a concessão, integrando a Companhia Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande à Brazil Railway Company (subsidiária da holding Lumber Company, criada pelo empresário norte-americano Percival Farquhar), e a empresa recrutou 8.000 trabalhadores em todo o País. Concluída a ponte provisória (de madeira) sobre o Rio Uruguai, a “Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande” foi solenemente inaugurada dia 17 de dezembro de 1910, mas, a ponte foi levada pela enchente de maio de 1911 e a nova, metálica, somente ficou pronta em 1912 (a mesma que existe até hoje), possibilitando então, finalmente, o tráfego de trens entre os quatro Estados do Sul. Com relação à ferrovia que passa por Itaiópolis, a nova ligação entre São Paulo e Rio Grande do Sul, denominada Tronco Sul Mafra- Lages, foi iniciada, por sua vez, no final da década de 1930 e terminada na década de 1960. A construção coube ao 11º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército – Batalhão Mauá, na época sediado em Rio Negro, Paraná. É uma ferrovia com melhores características do que a antiga São Paulo-Rio Grande. Tem um traçado mais curto e permite o tráfego de trens mais longos e mais pesados.(Fonte: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/revis/revis16/img1_16.pdfhttp://www.sie.sc.gov.br/conteudo/ferroviario; foto compartilhada de Celso Andre Woiciechovski Jacare)

Foto com data indeterminada, que apresenta a construção do túnel próximo a Itaiópolis, Santa Catarina. Esse túnel, distante 4 km do centro da cidade, possui 303 metros de extensão, e passam por ele, diariamente, trens cargueiros. Ele faz parte da ferrovia denominada Tronco Sul, no seu trajeto entre Mafra e Lages. (Foto do acervo do Clube 16 de Abril). Histórico: O 2º Batalhão Ferroviário foi criado com a finalidade de fazer o Tronco Sul, construindo a ligação ferroviária entre Mafra e Lages. A construção da Ferrovia Tronco Sul, que passa por Itaiópolis, reduziu a distância ferroviária entre Porto Alegre e São Paulo, e levou à redução paulatina do fluxo na ligação ferroviária da antiga linha da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, a “Ferrovia do Contestado”, que em Santa Catarina corta o meio-oeste, seguindo o rio do Peixe. Quando terminaram as obras do Tronco Sul entre Porto Alegre e São Paulo, comparando com o antigo trecho percorrido pela São Paulo - Rio Grande, a distância diminuiu, passando de 2.115 km para 1.504 km, e uma viagem que antes levava 73 horas foi reduzida para 30 horas (Revista Ferroviária, 1969). O trecho entre Mafra e Lages possui 293 km, e as estações de Itaiópolis, como a do Km 34 e Capitão Aydil, foram inauguradas em 1963. Ao longo do trecho catarinense foram construídas várias estações para atender ao transporte de passageiros, que já estava em queda no interior do Brasil. Ao contrário das demais ferrovias em Santa Catarina, este trecho não teve um caráter colonizador e integrador. Em muitas cidades em que passava a ferrovia, a estação era longe do centro e o movimento de carga local era muito pequeno. O comércio local e a pequena indústria regional pouco se beneficiaram da ferrovia. Afinal, nesta época, a BR-116 já estava pavimentada. O tráfego de passageiros na linha Mafra-Lages durou apenas dez anos. Ao contrário de muitas ferrovias brasileiras que foram construídas para atender a demandas específicas, o Tronco Sul era bem diversificado, transportando trigo, soja, arroz, açúcar, milho, adubo, cimento, madeira, derivados de petróleo, cinzas e diversos (Ministério dos Transportes, 1975). Com o amplo desenvolvimento do transporte rodoviário e com a pavimentação das quatros grandes artérias que cortam o país de norte a sul, o transporte ferroviário foi sendo suplantado pelo rodoviário. Na verdade, este movimento se iniciou após 1930, com a industrialização e a urbanização, cujo sistema ferroviário dificultava a integração nacional. Atualmente, todo o trecho está sob responsabilidade da ALL, que utiliza a ferrovia para integrar o Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo no mercado interno e externo. Com a concessão para a ALL, a ferrovia do meio-oeste foi desativada, e o Tronco Sul passou a ser o único corredor de transporte ferroviário que integra os três estados do sul. (Fonte: GOULARTI Filho, Alcides. Ferrovia no Planalto Catarinense – um território de passagem. UNESC, 2008 Inhttp://www.apec.unesc.net/II%20EEC/sessoes_tematicas/Regional/Artigo1.pdf)

Rua Nereu Ramos, em Itaiópolis, Santa Catarina, provavelmente na década de 1930. Existe uma foto de 1910 (no Álbum 1910) tirada por Álvaro Gery Kamienski quase igual a essa, onde ainda não está a casa que foi dos Cizsewski, a segunda a partir da direita. Portanto, esta foto da Rua Nereu Ramos é posterior àquela; observe que a venda do lado direito já tem uma placa da Texaco, informando que ali se vendia combustível. A árvore que estava quase no meio da rua, na foto de 1910, já foi cortada. Bem no alto aparece uma casa de porta aberta, que foi o Hotel da Zulima e onde agora está o Hotel Venturi. Do lado da casa dos Werka existe um terreno vazio onde na década de 40 foi construída a casa de José Karasinski. Ainda não existiam passeios na rua. (Foto cedida por João Olices Wielewski; restauração e texto de Luiz Rubens Karasinski)

Fonte:https://www.facebook.com/itaiopolissw/