segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Documentos, mapas, jornais e livros referentes a Itaiópolis, Santa Catarina, e região

Recorte. Acervo da Hemeroteca Digital/ Biblioteca Nacional. Jornal Republica, de Florianópolis, Santa Catarina, datado de 14 de março de 1920, relata a criação do município de Itaiópolis, Santa Catarina, advindo da colônia Lucena, que fora criada em 1891.
Recorte do Jornal "República", de Florianópolis, datado de 17 de março de 1921. Acervo Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional. Relata o funcionamento da escola masculina de Itaiópolis, Santa Catarina, que passa a ser em dois períodos devido o aumento da demanda.
Recorte do Jornal "República", de Florianópolis, datado de 20 de fevereiro de 1924, Acervo Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional. Relata notícias de Itaiópolis, entre elas a criação de cargos de zelador de conservação de estradas, a construção da Ponte Rui Barbosa, a arrecadação de rendas, e a construção do primeiro hotel da cidade, Hotel Jung.

Recorte do Jornal "República", de Florianópolis, datado de 7 de novembro de 1902. Nota sobre a construção da Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande, que passaria por Lucena, atual Itaiópolis, Santa Catarina. Acervo Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional.

Mapa do Paraná em 1908, incluindo a Colônia Lucena, atual Itaiópolis, Santa Catarina. As estradas de rodagem, pelas quais transitavam os tradicionais “carroções eslavos”, foram colocadas em segundo plano, e em 1908, o “trem de ferro” ganhava a concorrência com as rodovias carroçáveis. O Paraná ingressou no século XX dando grande destaque à estrada de ferro. A Estrada de Ferro Paraná (Paranaguá-Ponta Grossa) estava em plena atividade, possuindo três ramais: o que ligava Lapa a Rio Negro, transportando a produção da colônia Lucena (Itaiópolis); o de Curitiba a Rio Branco, que visava inicialmente interligar a Capital com Jaguariaíva e o Norte Pioneiro; e o terceiro, que ligava Morretes a Antonina, para beneficiar este último porto. (Fonte: Coletânea de Mapas Históricos do Paraná, Instituto de Terras, Cartografia e Geociências – ITCG)

Recorte do Jornal "República", de Florianópolis, datado de 19 de fevereiro de 1912. Relata a formação do Partido Republicano Paranaense em várias cidades, entre elas a cidade de Itaiópolis, então pertencente ao Paraná. (Acervo Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional)

Mapa de Santa Catarina em 1872. Ao norte e ao oeste, está intercalado, ainda, o território paranaense, onde atualmente estão Mafra, Itaiópolis, Três Barras e Papanduva. São Bento, Campo Alegre e Rio Negrinho ainda estão integrados a Joinville. Nessa região inicia-se e se agrava a questão do Contestado, em que há a criação da Colônia Agrícola de São Bento e a disputa territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina. (Fonte: Antonio Dias Mafra, “Aconteceu nos ervais: a disputa territorial entre Paraná e Santa Catarina pela exploração da erva-mate – Região sul do vale do rio Negro”, Canoinhas: UnC, 2008. p. 141 / Mapa: Walter F. Piazza, Atlas Histórico de Santa Catarina, Secretaria de Educação de Santa Catarina, 1971)

Mapa da Divisão Administrativa de Santa Catarina, 1907. O Decreto Federal nº 3.378, de 16 de janeiro de 1865, determinava: “Os limites entre as províncias do Paraná e Santa Catarina são provisoriamente fixados pelo rio Saí-Guaçu, Serra do Mar e rio Marombas, desde a sua vertente até o das Canoas e por este até o Uruguai” (Osvaldo R Cabral. História da Santa Catarina. Florianópolis: Secretaria da Educação, 1968). Nesse mapa, fazem parte do território Contestado: Campo Alegre, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Mafra, Itaiópolis, Santa Terezinha, Papanduva, Monte Castelo, Major Vieira, Canoinhas, Bela Vista do Toldo, Irineópolis, Porto União, Timbó Grande e Marcos Costa. (Fonte: Antonio Dias Mafra, “Aconteceu nos ervais: a disputa territorial entre Paraná e Santa Catarina pela exploração da erva-mate – Região sul do vale do rio Negro”, Canoinhas: UnC, 2008. p. 142 / Mapa: Walter F. Piazza, Atlas Histórico de Santa Catarina, Secretaria de Educação de Santa Catarina, 1971)

Histórico: As províncias do Império do Brasil foram subdivisões do território brasileiro instituídas após a extinção das capitanias em 28 de fevereiro de 1821, pouco mais de um ano antes da declaração de independência, no dia em que Dom João VI de Portugal jurou obedecer às leis portuguesas. A Constituição de 1824 não alterou nenhuma das divisas entre províncias. Após a proclamação da república, em 1889, as províncias imperiais tornaram-se estados. No período republicano, a província passou a ser denominada estado. Os governantes eram denominados "presidentes do estado" até a Revolução de 1930, quando passaram a ser denominados "governadores do estado". Os governadores passaram a ser eleitos pela população, exceto em situações de exceção, quando os mesmos eram nomeados ou o poder governamental era confiado a juntas governativas provisórias. No recorte seguinte, retirado do Jornal “República”, de Florianópolis, datado de 18 de novembro de 1928, era presidente de província o Sr. Adolfo Konder (1884-1956), formado em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1908. Filho do professor e comerciante alemão Marcus Konder (1854-1898), foi governador de Santa Catarina de 1926 a 1930. A notícia relata a visita de Adolfo Konder a Itaiópolis, naquela data. (Fonte: Jornal “República”, Hemeroteca Digital Brasileira, Biblioteca Nacional)


Mapa do Paraná e Santa Catarina em 1913, mostrando os trechos da Estrada de Ferro São Paulo- Rio Grande na região sul. (Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-87752012000200017&script=sci_arttext)

Há quase 22 anos... Reprodução da capa do jornal Gazeta de Itaiópolis, Santa Catarina, edição n° 761, de quinta-feira, 19 de agosto de 1993. Entre as manchetes de capa do jornal, a chamada para a escolha da rainha da V Festa do Boi Ralado no Espeto. O periódico ilustrou a capa com três das participantes do concurso naquele ano. Da esquerda para a direita: Patrícia Winiarksi, Elisângela L. Beck e Karin Regina D. Weigle. Ainda em vigência, a Gazeta de Itaiópolis continua sendo o jornal mais antigo da cidade, com circulação desde 04 de dezembro de 1977, ou seja, 37 anos de história. Nele, também circula a coluna Panorama Geral, assinada por Irineu Verka, figura lendária da história itaiopolense. (Foto e texto enviados por Robson Komochena)

Recorte do jornal República, de Florianópolis, datado de janeiro de 1931, relatando a visita de Nereu Ramos ao município de Itaiópolis, Santa Catarina. (Fonte da notícia: Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional)

A foto apresenta a capa da Caderneta da Sociedade Polonesa “Bratnia Pomoc” ("Ajuda Fraterna"), com seus estatutos, datada de 2 de janeiro de 1926. Clique na foto e dê continuidade, para ver a caderneta completa, em português e em polonês. Os estatutos estão em língua polonesa e portuguesa. A caderneta pertenceu a Francisco Komochena, avô de Sandra Comochena, que enviou essas fotos. A “Bratnia Pomoc” é a atual Sociedade Rui Barbosa, em Paraguaçu, Itaiópolis, Santa Catarina. A Sociedade foi idealizada e incentivada pelo Padre João Kominek, sacerdote polonês construtor da Igreja Santo Estanislau, e situa-se nas proximidades desta. A principal finalidade da Sociedade era a colaboração agrícola, instrutiva e recreativa. Em 1901 foram doadas as madeiras aproveitáveis da Capela de Alto Paraguaçu para a construção da Sociedade que ocorreu no ano seguinte, 1902. Sua fundação foi em 22 de fevereiro de 1922, e em 1938, Getúlio Vargas decretou extinção de todas as organizações estrangeiras no Brasil. A primeira ampliação ocorreu aproximadamente em 1950, passando a ser Sociedade Recreativa Instrutiva e Agrícola Rui Barbosa, sendo que os descendentes dos Poloneses sempre admiravam o grande jurista Rui Barbosa. Com o passar dos anos a Sociedade passou a convidar pessoas da comunidade para associar-se a mesma, tornando-se assim um vínculo com a comunidade. Os membros associados eleitos em Assembléia formam a Diretoria, onde a mesma institui o estatuto de sócio. Desde então essa tradição vem sendo desenvolvida ano após ano, procurando se atualizar com reuniões mensais em que são tomadas as decisões em benefício tanto da Sociedade bem como de seus associados. Atualmente, conta com uma Diretoria completa e atuante que busca e proporciona sempre melhorias e qualidade a todos os nossos visitantes e associados. (Fonte: http://www.sociedaderuibarbosa.com.br/historia.php)
Carta do Bispo de Florianópolis enviada ao Padre João Kominek, congratulando-o pela ajuda na pacificação dos índios. (RODYCZ, Wilson; SCHALINSKI, Adalberto. Colônia Lucena, Itaiópolis: crônica dos imigrantes poloneses. Braspol: 2012. p. 175)



Foto que apresenta o Certificado de Criação da RPPN Taipa do Rio do Couro, em Itaiópolis, Santa Catarina, em 27 de julho de 2010. Histórico: De acordo com dados recentes do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica – Período 2011-2012 (SOS MATA ATLÂNTICA e INPE, 2013), os remanescentes de vegetação natural do bioma Mata Atlântica estão reduzidos a apenas 14,5% do que existia originalmente no Brasil. No referido trabalho verifica-se que no estado de Santa Catarina foram suprimidos 4.693 hectares de vegetação natural entre 2008 e 2012. O município de Itaiópolis guarda as cabeceiras do rio Itajaí e até poucos anos atrás possuía significativa cobertura de florestas nativas. No entanto, as últimas décadas se caracterizaram por uma transformação drástica na cobertura vegetal, aspecto verdadeiramente alarmante. A exploração madeireira e de carvão, associadas à expansão agrícola e à ampliação de plantios florestais comerciais foram, e ainda são, pressões de mercado que indicam uma tendência de redução contínua na já modesta cobertura florestal nativa do município, que em 2008 alcançava apenas 34% da original (SOS MATA ATLÂNTICA e INPE, 2008). A Reserva Particular de Patrimônio Natural Taipa Rio do Couro encontra-se dentro dos limites de Itaiópolis, que integra a 6ª microrregião do Planalto Norte de Santa Catarina. O município possui área de 1.295,8 km2, sendo o sétimo em extensão territorial no Estado. A população local em 2010 era de 20.301 habitantes (IBGE, 2013) e as principais atividades econômicas são a agropecuária e a silvicultura, com destaque para as produções de fumo, leite, soja, milho, feijão, frutas e madeira. Em épocas passadas, destacavam-se também a extração e o beneficiamento de madeira e erva-mate das florestas nativas (PREFEITURA DE ITAIÓPOLIS, 2013; IBGE, 2013). De acordo com o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica (SOS MATA ATLÂNTICA e INPE, 2008), em 2005 restavam apenas 44.780,84 km2 de florestas no município de Itaiópolis, o que corresponde a 34% da cobertura florestal original do município. A história da região onde está inserida a RPPN Taipa Rio do Couro teve início com os assentamentos dos primeiros imigrantes, não havendo registros de exploração no local onde atualmente se encontra a área protegida. Posteriormente, um trecho de 13.342.100 m2, limitado a oeste pela Estrada Geral Dr. Cerqueira, ao sul pelo rio Itajaí do Norte e a leste pelo rio do Couro, foi adquirido pelo Sr. Odir Zanelatto (in memoriam), que criou a Indústria Madeireira Lucena LTDA, utilizando o nome do povoado que deu origem ao município de Itaiópolis. Em 1988, com autorização do IBAMA, através da aprovação de plano de manejo florestal, a madeireira iniciou intensa exploração madeireira na região para extração de madeiras com interesse econômico. Devido à declividade e dificuldade de acesso às áreas próximas ao rio do Couro e de alguns dos seus afluentes, estas não foram exploradas. Com o aumento das exigências ambientais e a diminuição dos estoques madeireiros, no final da década de 90 a Madeireira Lucena diminuiu a exploração na região. O Sr. Germano Woehl Jr., nascido em Itaiópolis e desde jovem um fiel apreciador da natureza, acompanhou a redução das florestas nativas do município de 80% a 34% (SOS MATA ATLÂNTICA e INPE, 2008) de sua ocorrência original. A forte ligação com a terra natal e suas paisagens naturais originais foi um dos motivos que instigaram seu "instinto preservacionista" (CRUZ, 2008), o qual foi apoiado e compartilhado pela esposa Elza Nishimura Woehl. O casal, utilizando suas economias, se engajou na proposta de preservar remanescentes florestais no município de Itaiópolis. A área da RPPN Taipa Rio do Couro foi adquirida em 04 de abril de 2005, comprada da Sra. Clementina Kredens, que residia em Curitiba-PR. Após os trâmites legais, foi oficialmente criada como Reserva Particular do Patrimônio Natural em julho de 2010 (Anexo 3) pela Portaria 56 do DOU 142 de 27/07/2010. Outras áreas contíguas ou próximas também foram adquiridas e transformadas em RPPN. (Fonte: Plano de Manejo RPPN Taipa Rio do Couro, Itaiópolis, SC. Curitiba, setembro de 2013 inhttp://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-planos-de-manejo/rppn_rio_do_couro_pm.pdf)

Boletim que pertencia a Balthazar Comochena, pai de Sandra Comochena, que enviou essas fotos. A escola era o Colégio São João Batista, em Alto Paraguaçu, Itaiópolis, Santa Catarina, em 1935. Balthazar foi aluno do Prof Romão Wachowicz. (Foto enviada por Sandra Comochena)

Documento enviado por Noeli Branco, apresentando um diploma de premiação escolar conferido pelo Batalhão Mauá, em Rio Negro. Noeli é itaiopolense, e em 1965 foi morar em Curitiba.

Recibo da Arrecadação do Imposto Territorial em Itaiópolis, junto à Secretaria da Fazenda do estado do Paraná, do qual Itaiópolis ainda fazia parte, datado de 27 de novembro de 1915, referente aos anos 1915/ 1916, do Sr. Miguel Karachinski. Trata-se da 12ª prestação de terreno de 10 alqueires em Contagem, Itaiópolis, prestação essa no valor de 1.100 réis. Miguel foi um dos 72 primeiros imigrantes que vieram para São Bento em 1873, é bisavô de Ana Nely Karasinski Ostetto, que nos enviou a foto. Miguel tem vários bisnetos e trisnetos na comunidade, tais como Alcemir Karasinski, Romeu Karasinski, entre outros. O recibo foi preenchido e assinado por João Kuchler, bisavô de Silmar Kuchler. (Foto enviada por Ana Nely Karasinski Ostetto, bisneta de Miguel Karachinski)


Passaporte de Josef Bauer, que veio para o Brasil em 1877, tendo partido de Hamburgo, na Alemanha, a 22 de março e chegado no Brasil no dia 24 de abril de 1877, às dez horas da manhã, no Porto de São Francisco do Sul, Santa Catarina. Tomou então a Estrada Dona Francisca com destino a São Bento do Sul. Ele veio durante o reinado de Franz Josef I. (Fonte: RODYCZ, Wilson Carlos. Os Imigrantes poloneses da Colônia Lucena – Itaiópolis. Porto Alegre: Rodycz & Ordakowski, 2011; RODYCZ, Wilson Carlos. Colônia Lucena – Itaiópolis – Crônica dos imigrantes poloneses. Florianópolis, Itaiópolis: Braspol, 2002; foto do acervo de Darlene Wagner)

Certificado de vacinação anti-variólica do Posto de Saúde de Itaiópolis, Santa Catarina, 1966. (Frente e verso)

Pagamento da Taxa de Viação Terrestre, referente a sua carroça, de Max Linécia, datado de 17 de maio de 1932 em Itaiópolis, Santa Catarina. (Acervo de Thaiss Sperka)

Pagamento de Taxa Municipal em Iraputã, Itaiópolis, Santa Catarina, pela Família Linécia, provavelmente datada de 1949, dessa vez paga pela esposa de Max, Tecla Linécia. (Acervo de Thaiss Sperka)

Pagamento do imposto sobre a carroça de Max Linécia, em Itaiópolis, Santa Catarina, datado de 9 de junho de 1917. (Acervo Thaiss Sperka)

Mapa de Santa Catarina, apresentando os municípios onde se instalaram os imigrantes alemães. Histórico: Em 1822 o Brasil se tornou independente de Portugal e se deparou com algumas necessidades visíveis no novo Império. Uma delas era dar conta da região Sul do país que até então representava um grande vazio geográfico, sendo que poderia oferecer muito mais ao Brasil. A imigração foi a solução encontrada para promover a ocupação daquele território, já que os brasileiros não davam conta de se espalharem de tal forma pelo território nacional. Como os portugueses representavam um passado muito próximo, essa nacionalidade foi imediatamente desqualificada para promover a ocupação do Sul, fazendo cair a escolha então sobre os alemães. A Imigração Alemã no Sul do Brasil começou logo cedo no Império, em 1824, quando os primeiros grupos de imigrantes da Alemanha foram se fixar no Rio Grande do Sul. Os alemães promoveram a colonização na província e partir daí se expandiram por toda a região. O fluxo de imigrantes alemães para o Rio Grande do Sul foi contínuo entre os anos de 1824 e 1830, totalizando aproximadamente 5.350 recém-chegados. A imigração no Rio Grande do Sul foi interrompida entre 1830 e 1844 para, neste ano, ser reiniciada com a entrada de aproximadamente mais dez mil indivíduos. Daí para frente, o país todo entrou no ritmo da grande imigração e o número de alemães no Sul e em outras regiões só cresceu, mantendo-se ascendente até o advento da Primeira Grande Guerra Mundial. Após a ocupação intencionada do extremo sul do país, grupos de imigrantes alemães foram destinados para a província de Santa Catarina. Os primeiros colonos a chegar datam de 1829, ocupando o que é hoje a cidade de São Pedro de Alcântara. Em Santa Catarina, todavia, o fluxo só foi mais intenso mesmo após 1850 quando seguiu as diretrizes do restante do país. A atual cidade de Joinville é fruto de uma fase de ocupação de outra região da província a partir de 1851, a partir da qual se expandiram por todo o norte de Santa Catarina. Seguindo o destino do país, com a grande imigração da segunda metade do século XX, chegaram ao estado aproximadamente 17.000 alemães, como agricultores, comerciantes e artesãos. (Fonte da foto e das informações:http://www.infoescola.com/historia/colonizacao-alema-no-sul-do-brasil/)
Mapa de Itaiópolis, Santa Catarina, de 1932, apresentando as terras do município e as glebas adquiridas do governo. Clique no site abaixo para ver o mapa ampliado mais legível (Fonte: Arquivo Digital dos Mapas Catarinenses. Desenhista Carlos Kirchesch; Cartógrafo Waldir Fausto Gil.
http://www.spg.sc.gov.br/mapas/cidades/itaiopolis/127-1-1940-01.pdf)
Mapa de Itaiópolis, Santa Catarina, de 1935, apresentando os principais rios do município, as estradas, as propriedades e os limites. Os limites apresentados na época eram Rio do Sul, Canoinhas, Mafra, São Bento, Dalbergia (Ibirama). Fonte: Arquivo Digital dos Mapas Catarinenses. Desenhista W. Gil; Cartógrafo Waldir Fausto Gil. Clique no site abaixo para ver com mais detalhes os nomes dos rios.
http://www.spg.sc.gov.br/mapas/cidades/itaiopolis/127-1-1935-01.pdf
Mapa político de Itaiópolis, Santa Catarina, de 1938, organizado em observância do decreto 311 de 02 de março de 1938. Clique no site abaixo para ver com mais detalhes o mapa.
http://www.spg.sc.gov.br/mapas/cidades/itaiopolis/127-1-1938-01.pdf
Mapa político de Itaiópolis, Santa Catarina, de 1950, organizado pelo Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Desenhista: J. Macedo. Limites: Rio do Sul, Canoinhas, Mafra, São Bento do Sul, Ibirama
Clique no site abaixo para ver com mais detalhes o mapa.
http://www.spg.sc.gov.br/mapas/cidades/itaiopolis/127-1-1950-01.pdf


Mapa rodoviário de Itaiópolis, Santa Catarina, de 1959, organizado pelo DER. Desenhista:Manoel Motta, Administração Zizimo Moreira. Limites: Ibirama, Taió, Papanduva, Mafra.
Clique no site abaixo para ver o mapa com melhor resolução.
http://www.spg.sc.gov.br/mapas/cidades/itaiopolis/127-2-1959-01.pdf


Mapa político de Itaiópolis, Santa Catarina, de 1967, organizado pelo Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Desenhista: Osni Nat. Filho. Limites: Ibirama, Rio do Campo, Papanduva, Mafra, Benedito Novo.
Clique no site abaixo para ver o mapa com melhor resolução.
http://www.spg.sc.gov.br/mapas/cidades/itaiopolis/127-1-1967-01.pdf


Mapa rodoviário de Itaiópolis, Santa Catarina, de 1978, Prefeito Francisco Linzmeier. Limites: Ibirama, Salete, Rio do Campo, Papanduva, Mafra, Rio Negrinho, Benedito Novo.
Clique no site abaixo para ver o mapa com melhor resolução.
http://www.spg.sc.gov.br/mapas/cidades/itaiopolis/127-2-1978-01.pdf

Mapa político de Itaiópolis, Santa Catarina, data indeterminada.
Clique no site abaixo para ver o mapa com melhor resolução.
http://www.spg.sc.gov.br/mapas/cidades/itaiopolis/127-1-sd-01.pdf
Mapa antigo do Distrito de Iracema (Iraputã), em Itaiópolis, Santa Catarina. Desenhista: M. Faraco. Confrontantes: Canoinhas, Distrito de Itaiópolis e Moema. Clique no site abaixo para ver o mapa maior e com melhor resolução.
http://www.spg.sc.gov.br/mapas/cidades/itaiopolis/127-4-sd-06.pdf

Mapa Político de Itaiópolis, Santa Catarina. Desenhista: M. Faraco. Confrontantes: Canoinhas, Mafra. Distritos de Iracema e Moema. Clique no site abaixo para ver o mapa maior e com melhor resolução.
http://www.spg.sc.gov.br/mapas/cidades/itaiopolis/127-4-SD-08.pdf

Envelope timbrado de Nicolau Ruthes Sobrinho, 1929. Nicolau Ruthes Sobrinho foi o terceiro prefeito de Itaiópolis, Santa Catarina, no período de 1916 a 1922, e foi novamente prefeito, o quinto, de 1927 a 1930. (Foto compartilhada da internet)

Entendendo a Guerra do Contestado. O mapa apresenta a região onde ocorreram as principais batalhas da Guerra do Contestado. Histórico: Após a conclusão das obras do trecho catarinense da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, a companhia Brazil Railway Company, que recebeu do governo 15 km de cada lado da ferrovia, iniciou a desapropriação de 6.696 km² de terras (equivalentes a 276.694 alqueires) ocupadas já há muito tempo por posseiros que viviam na região entre o Paraná e Santa Catarina. O governo brasileiro, ao firmar o contrato com a Brazil Railway Company, declarou a área como devoluta, ou seja, como se ninguém ocupasse aquelas terras. "A área total assim obtida deveria ser escolhida e demarcada, sem levar em conta sesmarias nem posses, dentro de uma zona de trinta quilômetros, ou seja, quinze para cada lado". Isso, e até mesmo a própria outorga da concessão feita à Brazil Railway Company, contrariava a chamada Lei de Terras de 1850. Esses camponeses que viram o direito às terras que ocupavam ser usurpado, e os trabalhadores que foram demitidos pela companhia (1910), decidiram então ouvir a voz do monge José Maria, sob o comando do qual organizaram uma comunidade. Resultando infrutíferas quaisquer tentativas de retomada das terras - que foram declaradas "terras devolutas" pelo governo brasileiro no contrato firmado com a ferrovia - cada vez mais se passou a contestar a legalidade da desapropriação. Uniram-se ao grupo diversos fazendeiros que, por conta da concessão, estavam perdendo terras para o grupo de Farquhar, bem como para os coronéis manda-chuvas da região. A união destas pessoas em torno de um ideal, levou à organização do grupo armado, com funções distribuídas entre si. O messianismo adquiria corpo. A vida era comunitária, com locais de culto e procissões, denominados redutos. Tudo pertencia a todos. O comércio convencional foi abolido, sendo apenas permitidas trocas. Segundo as pregações do líder, o mundo não duraria mais 1000 anos e o paraíso estava próximo. Ninguém deveria ter medo de morrer porque ressuscitaria após o combate final. É de destacar a importância atribuída às mulheres nesta sociedade. A virgindade era particularmente valorizada. O "santo monge" José Maria rebelou-se, então, contra a recém formada república brasileira e decidiu dar status de governo independente à comunidade que comandava. Para ele, a república era a "lei do diabo". Nomeou "imperador do Brasil" um fazendeiro analfabeto, nomeou a comunidade de "Quadro Santo" e criou uma guarda de honra constituída por 24 cavaleiros que intitulou de "Doze Pares de França", numa alusão à cavalaria de Carlos Magno na Idade Média. Os camponeses uniram-se a este, fundando alguns povoados, cada qual com seu santo. Cada povoado seria como uma "monarquia celeste", com ordem própria, à semelhança do que Antônio Conselheiro fizera em Canudos. (Fonte: wikipedia; Mapa Infográficos Estadão)
COLEÇÃO JOÃO VICTOR WINIARSKI. Coleção de páginas de uma revista que pertenceu ao bisavô de João Victor Winiarski, o sr. Miguel Bartniak, que foi pai de Martha Bartniak Winiarski, avó de João Victor. Esta revista era uma publicação da comunidade polonesa de Curitiba e o trechos enviados se referem a uma reportagem sobre a então Colônia Lucena e Alto Paraguaçu. João Vitor pede ajuda na tradução dos textos, pois talvez algum leitor da comunidade possa ler e tecer interessantes comentários sobre a reportagem. O nome da revista e a data são desconhecidos, pois a capa foi destruída pelo tempo. Há uma reportagem sobre literatura polonesa no Brasil, além de fotografias de Alto Paraguaçu, da Escola de Aperfeiçoamento e Escola de Educação Familiar, e da curiosidade da propaganda da Companhia Industrial Marumby, dos Irmãos Müller, em Curitiba, escrito em polonês e apresentando a construção que daria origem ao Shopping Müller em Curitiba. Fotos enviadas por João Victor Winiarski.

Diário do Paraná, 10 de setembro de 1966. Os fragmentos do Saturno I, encontrados em Itaiópolis, conforme dizia a carta da GET Propulsion Laboratory, dos EUA, enviada ao Sr. Domingos Severino Narloch, comerciante de Rio Negro, que guardou parte das peças, enquanto o restante da estrutura ficava no Vale do Itajaí. O Saturno I foi lançado do Cabo Kennedy em 29 de abril de 1964, e caiu na Terra em 6 de maio de 1966, segundo confirmação da NASA. Em Itaiópolis, muitos viram quando o objeto em chamas atravessava o vale, e ouviram o grande estrondo. O objeto caiu entre Iracema, Craveiro e Rondinha. Atualmetne tais fragmentos estão em exposição no Museu de Joinville.
Fonte:https://www.facebook.com/1537761263154655/photos/?tab=album&album_id=1539648189632629

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